A decisão do Governo da Bahia de encerrar o contrato com o Instituto de Gestão e Humanização (IGH), responsável pela administração do Hospital Regional Luís Eduardo Magalhães (HRDLEM), em Porto Seguro, trouxe à tona discussões sobre a qualidade da saúde pública na região.
Segundo a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), relatórios apontaram falhas graves na gestão, como superlotação da emergência, falta de medicamentos e atrasos em cirurgias. Tais problemas, recorrentes nos últimos meses, comprometeram a confiança da população no serviço prestado.
Para especialistas, a medida revela uma tentativa do governo de corrigir erros de planejamento e de atendimento. A substituição pelo Instituto Setes, a partir de 1º de novembro, tem como objetivo reorganizar os fluxos internos e assegurar a estabilidade da unidade.
Por outro lado, entidades locais questionam se a simples mudança de administradora será suficiente para resolver gargalos históricos da saúde regional.
A expectativa é que a transição, acompanhada por uma comissão técnica, traga melhorias rápidas. Porém, a comunidade aguarda com cautela. Afinal, o HRDLEM é referência em média e alta complexidade, atendendo milhares de pacientes de diferentes municípios, incluindo Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália.
